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1.
Rev. panam. salud pública ; 48: e19, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1551026

ABSTRACT

ABSTRACT Objective. To estimate the prevalence of trachoma in indigenous and non-indigenous populations in selected areas of the state of Maranhão, in northeastern Brazil. Methods. This was a population-based survey with probabilistic sampling. For the diagnosis of trachoma, external ocular examination was performed using head magnifying loupes, at 2.5X magnification. The prevalence of trachomatous inflammation - follicular (TF) in children aged 1-9 years and the prevalence of trachomatous trichiasis (TT) in the population aged ≥15 years were estimated. Relative frequencies of sociodemographic and environmental characteristics were obtained. Results. The study included 7 971 individuals, 3 429 from non-indigenous populations and 4 542 from indigenous populations. The prevalence of TF in non-indigenous and indigenous populations was 0.1% and 2.9%, respectively, and the prevalence of TT among indigenous populations was 0.1%. Conclusions. The prevalence of TF and TT in the two evaluation units in the state of Maranhão were within the limits recommended for the elimination of trachoma as a public health problem. However, the prevalence of TF was higher in the indigenous evaluation unit, indicating a greater vulnerability of this population to the disease. The prevalence of TF of below 5.0% implies a reduction in transmission, which may have resulted from improved socioeconomic conditions and/or the implementation of the World Health Organization SAFE strategy.


RESUMEN Objetivo. Estimar la prevalencia del tracoma en poblaciones indígenas y no indígenas en determinadas zonas del estado de Maranhão, en el nordeste de Brasil. Métodos. Se trató de una encuesta de ámbito poblacional con muestreo probabilístico. Para el diagnóstico del tracoma, se realizó un examen ocular externo con una lupa frontal de 2,5X aumentos. Se estimó la prevalencia de la inflamación tracomatosa folicular (TF) en la población infantil de 1 a 9 años y la prevalencia de la triquiasis tracomatosa (TT) en la población de 15 años o más. Se obtuvieron las frecuencias relativas de las características sociodemográficas y ambientales. Resultados. En el estudio participaron 7 971 personas, 3 429 de poblaciones no indígenas y 4 542 de poblaciones indígenas. La prevalencia de la TF en las poblaciones no indígenas e indígenas fue de 0,1% y 2,9%, respectivamente, en tanto que la de la TT en las poblaciones indígenas fue de 0,1%. Conclusiones. La prevalencia de la TF y la TT en las dos unidades de evaluación del estado de Maranhão estuvo dentro de los límites recomendados para la eliminación del tracoma como problema de salud pública. Sin embargo, la prevalencia de la TF fue mayor en la unidad de evaluación indígena, lo que indica una mayor vulnerabilidad de esta población a la enfermedad. La prevalencia de la TF inferior al 5,0% implica una reducción de la transmisión, que puede haber sido consecuencia tanto de la mejora de las condiciones socioeconómicas como de la aplicación de la estrategia SAFE de la Organización Mundial de la Salud.


RESUMO Objetivo. Estimar a prevalência do tracoma em populações indígenas e não indígenas em áreas selecionadas do estado do Maranhão, na região Nordeste do Brasil. Métodos. Inquérito de base populacional com amostragem probabilística. Para o diagnóstico de tracoma, foi realizado exame ocular externo com o auxílio de lupas binoculares com ampliação de 2,5×. Foram estimadas a prevalência de inflamação tracomatosa folicular (TF) em crianças de 1 a 9 anos de idade e a prevalência de triquíase tracomatosa (TT) na população com idade ≥15 anos. Foram obtidas as frequências relativas das características sociodemográficas e ambientais. Resultados. O estudo incluiu 7 971 indivíduos (3 429 de populações não indígenas e 4 542 de populações indígenas). A prevalência de TF nas populações não indígenas e indígenas foi de 0,1% e 2,9%, respectivamente, e a prevalência de TT entre as populações indígenas foi de 0,1%. Conclusões. A prevalência de TF e TT nas duas unidades de avaliação no estado do Maranhão ficou dentro dos limites recomendados para a eliminação do tracoma como problema de saúde pública. No entanto, a prevalência de TF foi maior na unidade de avaliação indígena, indicando uma maior vulnerabilidade dessa população à doença. A prevalência de TF abaixo de 5,0% implica uma redução na transmissão, que pode ter sido resultado de melhores condições socioeconômicas e da implementação da estratégia SAFE da Organização Mundial da Saúde.

2.
São Paulo med. j ; 141(6): e2022424, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1442187

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The social distancing measures during the coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic resulted in mental suffering among adolescents, leading to risky consumption of psychoactive substances such as tobacco. OBJECTIVE: To analyze the factors associated with tobacco use among adolescents during the COVID-19 social distancing period in Brazil. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study used data from ConVid Adolescentes survey in Brazil. METHODS: Tobacco use was assessed before and during social distancing. The explanatory variables investigated were sex, age, race/skin color, type of school, maternal education, region of residence, adherence to social restriction measures, number of close friends, sleep quality during the pandemic, mood, passive smoking, use of alcoholic beverages during the pandemic, sedentary behavior, and physical activity. A logistic regression model was used for the data analysis. RESULTS: Tobacco use by adolescents did not change during the pandemic (from 2.58% to 2.41%). There was a higher chance of tobacco use among adolescents aged between 16 and 17 years, self-reported black ones, residing in the South and Southeast regions, reported feeling sad and loneliness, had sleeping problems that worsened, were using alcoholic beverages during the pandemic, and were passive smokers at home. Adolescents whose mothers had completed high school or higher, had strict social restrictions, and increased their physical activity during the pandemic had a lower chance of tobacco use. CONCLUSION: Tobacco uses during the COVID-19 pandemic was higher in vulnerable groups, such as black adolescents and those with mental suffering.

3.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(3): e2023431, 2023.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520887

ABSTRACT

Abstract This article aimed to present an overview of national health surveys, sampling techniques, and components of statistical analysis of data collected using complex sampling designs. Briefly, surveys aimed at assessing the nutritional status of Brazilians and maternal and child health care were described. Surveys aimed at investigating access to and use of health services and funding, those aimed at surveillance of chronic noncommunicable diseases and associated behaviors, and those focused on risk practices regarding sexually transmitted infections were also addressed. Health surveys through social networks, including online networks, deserved specific attention in the study. The conclusion is that the development of health surveys in Brazil, in different areas and using different sampling methodologies, has contributed enormously to the advancement of knowledge and to the formulation of public policies aimed at the health and well-being of the Brazilian population.


Resumen Este estudio tuvo como objetivo presentar una descripción de las encuestas nacionales de salud, las técnicas de muestreo y los componentes del análisis estadístico de diseños de muestreo complejos. Brevemente, se describieron encuestas destinadas a evaluar el estado nutricional y la atención a la salud materno-infantil. También se abordaron las encuestas dirigidas a investigar el acceso y uso de los servicios de salud y el financiamiento, las dirigidas a la vigilancia de las enfermedades crónicas no transmisibles y comportamientos asociados, y las enfocadas a las prácticas de riesgo para las infecciones de transmisión sexual. Las encuestas de salud a través de las redes sociales, incluidas las virtuales, merecieron atención específica en el estudio. Se concluye que el desarrollo de encuestas de salud en Brasil ha contribuido enormemente para el avance del conocimiento y para la formulación de políticas públicas dirigidas a la salud y el bienestar de la población brasileña.


Resumo O artigo teve por finalidade apresentar um panorama dos inquéritos nacionais de saúde, técnicas de amostragem e componentes da análise estatística de dados coletados por desenhos complexos de amostragem. Foram descritos, brevemente, os inquéritos dirigidos à avaliação do estado nutricional dos brasileiros e da atenção à saúde materno-infantil. Inquéritos voltados à investigação do acesso, utilização dos serviços e financiamento da saúde, aqueles dedicados à vigilância das doenças crônicas não transmissíveis e comportamentos associados e os focados nas práticas de risco às infecções sexualmente transmissíveis foram também abordados. As pesquisas de saúde por redes sociais, incluindo as virtuais, mereceram atenção específica. Conclui-se que o desenvolvimento de inquéritos de saúde no Brasil, em diferentes áreas e por distintas metodologias de amostragem, contribuiu enormemente para o avanço do conhecimento e a formulação de políticas públicas dirigidas à saúde e bem-estar da população brasileira.

4.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230049, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521750

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência e a incidência de atividade física insuficiente em adolescentes brasileiros e identificar os subgrupos mais afetados durante a pandemia. Métodos: Este estudo utilizou dados da ConVid Adolescentes - Pesquisa de Comportamentos, que avaliou, por meio de um questionário online autopreenchido, o comportamento de 9.470 adolescentes brasileiros no período de restrição social, em virtude da pandemia da COVID-19 em 2020. Os participantes foram convidados por meio de um procedimento de amostragem em cadeia denominado "bola de neve" virtual. Foram relatadas informações sobre a frequência de atividade física antes e durante a pandemia. As variáveis de exposição utilizadas foram sexo, faixa etária, raça/cor da pele, região do Brasil, tipo de escola, escolaridade materna, dificuldades financeiras durante a pandemia e restrições sociais. Foram utilizados modelos de regressão logística. Resultados: Os adolescentes praticaram menos atividade física durante a pandemia, visto que a prevalência de atividade física insuficiente aumentou de 71,3% no período anterior para 84,3% durante a pandemia. A incidência de atividade física insuficiente durante a pandemia foi de 69,6%. Os subgrupos de adolescentes mais afetados foram os que se autodeclararam da raça/cor da pele preta, que relataram dificuldades financeiras durante a pandemia, residentes nas regiões Sudeste e Sul do país e que realizaram restrição social intensa e total. Conclusão: Altas incidências de atividade física insuficiente foram observadas entre adolescentes brasileiros durante a pandemia da COVID-19. Recomenda-se que novos estudos explorem períodos posteriores aos analisados para identificar a dinâmica comportamental dos adolescentes a partir do retorno das atividades presenciais.


ABSTRACT Objective: To evaluate the prevalence and incidence of insufficient physical activity in Brazilian adolescents and identify the most affected subgroups during the pandemic. Methods: This study used data from the "ConVid Adolescents - Behavior Survey", which evaluated the behavior of 9,470 Brazilian adolescents during the period of social restriction due to the COVID-19 pandemic in 2020, through a self-administered online questionnaire. Participants were invited through a virtual "snowball" sampling procedure. Information was reported on the frequency of physical activity before and during the pandemic. The exposure variables used were gender, age group, race/skin color, region of Brazil, type of school, maternal education, financial difficulties during the pandemic, and social restrictions. Logistic regression models were used. Results: Adolescents engaged in less physical activity during the pandemic, as the prevalence of insufficient physical activity increased from 71.3% in the previous period to 84.3% during the pandemic. The incidence of insufficient physical activity during the pandemic was 69.6%. The subgroups of adolescents most affected were those who self-declared as black or with dark skin color, reported financial difficulties during the pandemic, lived in the Southeast and South regions of the country, and practiced intense or complete social distancing. Conclusion: High incidences of insufficient physical activity were observed among Brazilian adolescents during the COVID-19 pandemic. It is recommended that further studies explore periods after those analyzed to identify the behavioral dynamics of adolescents upon returning to in-person activities.

5.
Rev. bras. saúde ocup ; 48: edepi8, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521821

ABSTRACT

Resumo Objetivo: estimar a prevalência de possíveis exposições cancerígenas em trabalhadores brasileiros. Métodos: estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Calcularam-se prevalências e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) para possível exposição a seis carcinógenos ocupacionais: radiação solar, substâncias químicas, poeiras minerais, material radioativo, trabalho noturno e tabagismo passivo no trabalho, segundo ocupação e sexo, considerando o desenho complexo da amostra. Resultados: foram incluídos 44.822 trabalhadores, 56,33% do sexo masculino. Referiram exposição a pelo menos um agente cancerígeno do grupo 1, segundo classificação da International Agency for Research on Cancer, 49,0% (IC95% 47,8;50,2) dos trabalhadores do sexo masculino e 16,9% (IC95% 16,0;17,9) do feminino. Trabalhadores do sexo masculino, em comparação ao feminino, apresentaram maiores prevalências de exposição à radiação solar (38,1% [IC95% 37,0;39,3] vs 6,6% [IC95% 6,0;7,2]), agentes químicos (19,4% [IC95% 18,5;20,5] vs 8,3% [IC95% 7,6;9,1]), poeiras minerais (18,9% [IC95% 17,9;20,0] vs 3,3% [IC95% 2,9;3,8]), trabalho noturno (15,5% [IC95% 14,7;16,5] vs 9,4% [IC95% 8,6;10,2) e tabagismo passivo (14,3% [IC95% 13,3;15,4] vs 8,2% [IC95% 7,6;9,0]). Conclusão: a prevalência da exposição a possíveis carcinógenos ocupacionais é elevada e desigualmente distribuída por sexo e ocupação. Ações de redução, substituição e eliminação desses carcinógenos devem ser priorizadas.


Abstract Objective: to estimate the prevalence of possible carcinogenic exposures in Brazilian workers. Methods: cross-sectional study, with data from the 2019 National Health Survey. We calculated the prevalences and respective 95% confidence intervals (95%CI) for possible exposure to six occupational carcinogens: solar radiation, chemical substances, mineral dust, radioactive material, night work, and passive smoking at work, according to occupation and sex, considering the complex sample design. Results: 44,822 workers were included, 56.33% were male. Reported exposure to at least one carcinogenic agent from group 1, according to the classification of the International Agency for Research on Cancer, 49.0% (95%CI 47.8;50.2) of male workers and 16.9% (95%CI 16.0;17.9) of female workers. Male workers, compared with female workers, had a higher prevalence of exposure to solar radiation (38.1% [95%CI 37.0;39.3] vs 6.6% [95%CI 6.0;7.2]), chemical agents (19.4% [95%CI 18.5;20.5] vs 8.3% [95%CI 7.6;9.1]), mineral dust (18.9% [95%CI 17.9;20.0] vs 3.3% [95%CI 2.9;3.8]), night work (15.5% [95%CI 14.7;16.5] vs 9.4% [95%CI 8.6;10.2]), and passive smoking (14.3% [95%CI 13.3;15.4] vs 8.2% [95%CI 7.6;9.0]). Conclusion: the prevalence of exposure to possible occupational carcinogens is high and unequally distributed by sex and occupation. Actions to reduce, replace, and eliminate these carcinogens should be prioritized.

6.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 55, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1515541

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVES To compare the coverage of cervical cancer screening in Brazil in 2013 and 2019, investigating the factors associated with having the test performed and the reasons given for not doing it. Additionally, a comparison is made concerning the time taken to receive the test result in SUS (Sistema Único de Saúde) and in the private health services. METHODS Using data from the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS), prevalence rates and corresponding confidence intervals were calculated to determine the frequency of recent cervical cancer screenings among women aged between 25 and 64 years old in Brazil, for both 2013 and 2019. Poisson regression models were employed to compare the prevalence of the outcome according to sociodemographic characteristics. The reasons for not having the test and the time between performing and receiving the result were also analyzed. RESULTS The findings revealed an increase in the coverage of preventive cervical cancer exams in Brazil from 78.7% in 2013 to 81.3% in 2019. Additionally, there was a decline in the proportion of women who had never undergone the exam, from 9.7% to 6.1%. Prevalence of test uptake was higher among white women, those with higher levels of education and income, and those residing in the South and Southeast regions of the country. The most commonly cited reasons for not taking the test were the impression it was unnecessary (45% in both 2013 and 2019) and never having been asked to undergo the test (20.6% in 2013 and 14.8% in 2019). CONCLUSIONS Despite the high coverage of screening achieved in the country, there is great inequality in access to the test, and a non-negligible number of women are at greater risk of dying from a preventable disease. Efforts must be made to structure an organized screening program that identifies and captures the most vulnerable women.


RESUMO OBJETIVOS Comparar a cobertura do rastreamento do câncer de colo do útero no Brasil em 2013 e 2019, investigar os fatores associados à realização do exame e os motivos informados para não ter realizado, além de comparar o tempo do recebimento do resultado do exame no SUS e na rede privada. MÉTODOS A partir de dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) foram calculadas as prevalências e os respectivos intervalos de confiança de realização do exame preventivo do câncer do colo do útero há menos de três anos, em mulheres de 25 a 64 anos, em 2013 e 2019. Modelos de regressão de Poisson foram utilizados para comparar as prevalências do desfecho segundo características sociodemográficas. Também foram analisados os motivos para não ter feito o exame e o tempo entre a realização e o recebimento do laudo. RESULTADOS Houve aumento na cobertura do exame preventivo no Brasil entre 2013 (78,7%) e 2019 (81,3%) e redução na proporção de mulheres que nunca fizeram o exame de 9,7% para 6,1%. A prevalência de realização do exame foi maior em mulheres brancas, melhor escolaridade e renda mais alta, residentes nas regiões Sul e Sudeste. Os motivos mais frequentes para não realizar o exame foram achar desnecessário (45% em 2013 e em 2019) e nunca ter sido orientada a fazê-lo (20,6% em 2013 e 14,8% em 2019). CONCLUSÕES Apesar das elevadas coberturas de rastreamento alcançadas pelo país, há grande desigualdade no acesso ao exame, e uma parcela não desprezível de mulheres está sob maior risco de morrer por uma doença que pode ser evitada. Esforços devem ser feitos para a estruturação de um programa de rastreamento organizado que identifique e capte as mulheres mais vulneráveis.


Subject(s)
Humans , Female , Cervix Uteri , Mass Screening , Health Surveys , Papanicolaou Test , Health Services Accessibility , Neoplasms
7.
Rev. bras. epidemiol ; 26(supl.1): e230007, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431578

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To describe the prevalence of alcohol consumption before and during the COVID-19 pandemic and to analyze the factors associated with this behavior during the period of social distancing among Brazilian adolescents. Methods: Cross-sectional study using data from the ConVid Adolescents survey, carried out via the Internet between June and September 2020. The prevalence of alcohol consumption before and during the pandemic, as well as association with sociodemographic variables, mental health, and lifestyle were estimated. A logistic regression model was used to assess associated factors. Results: 9,470 adolescents were evaluated. Alcohol consumption decreased from 17.70% (95%CI 16.64-18.85) before the pandemic to 12.80% (95%CI 11.85-13.76) during the pandemic. Alcohol consumption was associated with the age group of 16 and 17 years (OR=2.9; 95%CI 1.08-1.53), place of residence in the South (OR=1.82; 95%CI 1.46-2.27) and Southeast regions (OR=1.33; 95%CI 1.05-1.69), having three or more close friends (OR=1.78; 95%CI 1.25-2.53), reporting worsening sleep problems during the pandemic (OR=1.59; 95%CI 1.20-2.11), feeling sad sometimes (OR=1,83; 95%CI 1,40-2,38) and always (OR=2.27; 95%CI 1.70-3.05), feeling always irritated (OR=1,60; 95%CI 1,14-2,25), being a smoker (OR=13,74; 95%CI 8.63-21.87) and a passive smoker (OR=1.76; 95%CI 1.42-2.19). Strict adherence to social distancing was associated with lower alcohol consumption (OR=0.40; 95%CI 0.32-0.49). Conclusions: The COVID-19 pandemic led to a decrease in consumption of alcoholic beverages by Brazilian adolescents, which was influenced by sociodemographic and mental health factors, adherence to social restriction measures and lifestyle in this period. Managers, educators, family and the society must be involved in the articulation of Public Policies to prevent alcohol consumption.


RESUMO Objetivo: Descrever as prevalências do consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes brasileiros antes e durante a pandemia de COVID-19 e analisar os fatores associados a esse comportamento no período de distanciamento social. Métodos: Estudo transversal, utilizando dados da pesquisa ConVid Adolescentes, realizado via web entre junho e setembro de 2020. Foi estimada a prevalência do consumo de bebidas alcoólicas antes e durante a pandemia e a associação com variáveis sociodemográficas, de saúde mental e estilos de vida. Foi usado modelo de regressão logística para avaliar os fatores associados. Resultados: Avaliaram-se 9.470 adolescentes. O consumo de bebida alcoólica reduziu de 17,70% (IC95% 16,64-18,85), antes da pandemia, para 12,80% (IC95% 11,85-13,76), durante a pandemia. O consumo de bebidas alcoólicas esteve associado à faixa etária de 16 e 17 anos (OR=2,9; IC95% 1,08-1,53), morar na Região Sul (OR=1,82; IC95% 1,46-2,27) e Sudeste (OR=1,33; IC95% 1,05-1,69), ter três ou mais amigos próximos (OR=1,78; IC95% 1,25-2,53), relatar piora dos problemas de sono (OR=1,59; IC95% 1,20-2,11), sentir-se triste às vezes (OR=1,83; IC95% 1,40-2,38) e sempre (OR=2,27; IC95% 1,70-3,05), irritado sempre (OR=1,60; IC95% 1,14-2,25), ser fumante ativo (OR=13,74; IC95% 8,63-21,87) e fumante passivo (OR=1,76; IC95% 1,42-2,19). A adesão à restrição de forma muito rigorosa associou-se ao menor consumo de bebidas alcoólicas (OR=0,40; IC95% 0,32-0,49). Conclusão: A pandemia causada pela COVID-19 levou à diminuição no consumo de bebidas alcoólicas pelos adolescentes brasileiros, e o consumo durante a pandemia foi influenciado por fatores sociodemográficos, de saúde mental, adesão às medidas de restrição social e estilos de vida. Faz-se necessário o envolvimento de gestores, educadores, família e sociedade na articulação de políticas públicas para evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

8.
REME rev. min. enferm ; 26: e, abr.2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1521423

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: estimar intervalos de referência (IR) de creatinina e hemoglobina glicosilada (HbA1c) na população adulta brasileira. Métodos: estudo transversal, utilizando na base de dados Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), entre 2014-2015, composta por 8.952 adultos. Para estabelecer IR, aplicaram-se critérios de exclusão, removeram-se outliers e foi feita estratificação. Após esses procedimentos, a amostra constitui-se de 2.723 adultos para HbA1c e de 2.738 adultos para creatinina. Avaliaram-se diferenças pelos testes Mann Withney e Kruskal Wallis (p≤0,05). Resultados: homens (IR 0,69-1,25; mediana 0,95 mg/dL) apresentaram maiores IR para creatinina que mulheres (IR 0,53-1,05; mediana 0,74 mg/dL) e tiveram maiores valores de limites inferiores (LI) e mediana de HbA1c (sexo masculino: IR: 4,55-5,97; mediana 5,3%; sexo feminino: IR 4,49-5,97; mediana 5,20%) (p≤0,05). Nas mulheres, IR para creatinina foram mais elevados entre 45 a 59 anos (IR: 0,55-1,04; mediana 0,77 mg/dL) e a partir dos 60 anos (IR: 0,54-0,98; mediana 0,77 mg/dL (p≤0,05). Para HbA1c, homens apresentaram IR mais elevados a partir de 60 anos (IR 4,65-6,07; mediana 5,44%) e mulheres a partir de 45 anos (45 a 59 anos: IR 4,61-6,05; mediana 5,40%; e 60 anos ou mais: IR 4,82-6,03; mediana 5,50%) (p≤0,05). Para creatina, foram observados menores LI dos IR e mediana mais proeminente nos adultos de raça/cor branca (IR: 0,56-1,19; mediana 0,85%) em comparação com a parda (IR: 0,55-1,19; mediana 0,84%) (p≤0,05). Conclusão: IR próprios possibilitam desvelar as condições de saúde dos adultos brasileiros e podem subsidiar a identificação adequada de doença renal crônica e diabetes.


RESUMEN Objetivo: estimar los intervalos de referencia (IR) de creatinina y hemoglobina glicosilada (HbA1c) en la población adulta brasileña. Métodos: estudio transversal, utilizando la base de datos Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), entre 2014-2015, compuesto por 8.952 adultos. Para establecer la IR, se aplicaron criterios de exclusión, se eliminaron los valores atípicos y se realizó una estratificación. Tras estos procedimientos, la muestra estaba formada por 2.723 adultos para la HbA1c y 2.738 adultos para la creatinina. Las diferencias se evaluaron mediante las pruebas de Mann Withney y Kruskal Wallis (p≤0,05). Resultados: los hombres (IR 0,69-1,25; mediana 0,95 mg/dL) tenían un IR de creatinina más alto que las mujeres (IR 0,53-1,05; mediana 0,74 mg/dL) y presentaban valores de límite inferior (LI) y mediana de HbA1c más altos (hombre: IR: 4,55-5,97; mediana 5,3%; mujer: IR 4,49-5,97; mediana 5,20%) (p≤0,05). En las mujeres, los IR para la creatinina fueron mayores entre los 45 y los 59 años (IR: 0,55-1,04; mediana 0,77 mg/dL) y a partir de los 60 años (IR: 0,54-0,98; mediana 0,77 mg/dL (p≤0,05). En cuanto a la HbA1c, los hombres mostraron una IR más alta a partir de los 60 años (IR 4,65-6,07; mediana 5,44%) y las mujeres a partir de los 45 años (45 a 59 años: IR 4,61-6,05; mediana 5,40%; y 60 años o más: IR 4,82-6,03; mediana 5,50%) (p≤0,05). En el caso de la creatina, observamos un menor LI de los IR y una mediana más prominente en los adultos blancos (IR: 0,56-1,19; mediana 0,85%) en comparación con los adultos morenos (IR: 0,55-1,19; mediana 0,84%) (p≤0,05). Conclusión: las IR propias permiten desvelar las condiciones de salud de los adultos brasileños y pueden subsidiar la correcta identificación de la enfermedad renal crónica y la diabetes.


ABSTRACT Objective : to estimate reference intervals (RIs) of creatinine and glycated hemoglobin (HbA1c) in the Brazilian adult population. Methods : a cross-sectional study, using the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde, PNS) database, between 2014-2015, consisting of 8,952 adults. To establish RIs, exclusion criteria were applied, outliers were removed and stratification was performed. After these procedures, the sample consisted of 2,723 adults for HbA1c and 2,738 adults for creatinine. Differences were evaluated by means of the Mann Whitney and Kruskal Wallis tests (p≤0.05). Results : men (RI: 0.69-1.25; median: 0.95 mg/dL) had higher RIs for creatinine than women (RI: 0.53-1.05; median: 0.74 mg/dL) and higher lower limit (LL) values and median HbA1c (male: RI: 4.55-5.97; median: 5.3%; female: RI: 4.49-5.97; median: 5.20%) (p≤0.05). In women, the RIs for creatinine were higher in the age groups between 45 and 59 years old (RI: 0.55-1.04; median: 0.77 mg/dL) and from 60 years old (RI: 0.54-0.98; median: 0.77 mg/dL (p≤0.05). For HbA1c, men had higher RIs from age 60 (RI: 4.65-6.07; median: 5.44%) and women from 45 years old (45-59: RI: 4.61-6.05; median: 5.40%; and 60 years old or more: RI: 4.82-6.03; median: 5.50%) (p≤0.05). For creatinine, lower RI LLs and more prominent medians were observed in white-skinned adults (RI: 0.56-1.19; median: 0.85%) when compared to brown-skinned (RI: 0.55-1.19; median: 0.84%) (p≤0.05). Conclusion : appropriate RIs make it possible to unveil the health conditions of Brazilian adults and can support proper identification of chronic kidney disease and diabetes.

9.
REME rev. min. enferm ; 26: e, abr.2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1521427

ABSTRACT

RESUMO Objetivos: verificar se a adesão à medida de distanciamento social e características sociodemográficas se associam com as alterações percebidas, durante a pandemia de COVID-19, na qualidade do sono e nas vivências afetivas de brasileiros residentes em Minas Gerais. Método: estudo transversal que analisou dados de questionário on-line aplicado a adultos e idosos residentes no estado de Minas Gerais. Foram estimadas prevalências e razões de prevalências, brutas e ajustadas, para as variáveis investigadas. Resultados: entre 35% e 55% dos respondentes referiram alterações nas vivências afetivas, como solidão, tristeza e ansiedade, e alterações do sono durante o período de isolamento social. Em geral, essas alterações foram mais frequentes entre aqueles que realizaram o isolamento de forma intensa ou total, indivíduos do sexo feminino e pessoas mais jovens. Conclusão: no presente estudo, foram observadas alterações importantes na qualidade de sono e nas vivências afetivas da população mineira, atingindo mais as pessoas do sexo feminino, pessoas mais jovens e que fizeram isolamento social intenso. É importante ofertar cuidados em saúde mental a fim de evitar os impactos negativos do distanciamento social em situações de pandemia.


RESUMEN Objetivos: verificar si la adherencia a la medida de distanciamiento social y las características sociodemográficas están asociadas a los cambios percibidos en la calidad del sueño y las experiencias afectivas de los brasileños residentes en Minas Gerais durante la pandemia de COVID-19. Método: estudio transversal que analizó datos de un cuestionario online aplicado a adultos y ancianos residentes en el estado de Minas Gerais. Se estimaron las prevalencias y las razones de prevalencia, brutas y ajustadas, de las variables investigadas. Resultados: entre el 35% y el 55% de los encuestados refieren alteraciones en las vivencias afectivas como soledad, tristeza, ansiedad, y alteraciones del sueño durante el período de aislamiento social. En general, estos cambios fueron más frecuentes entre los que estaban intensa o totalmente aislados, las mujeres y los individuos más jóvenes. Conclusión: en el presente estudio observamos alteraciones importantes en la calidad del sueño y en las vivencias afectivas de la población de Minas Gerais, afectando más al sexo femenino, a las personas más jóvenes y a las que habían estado en intenso aislamiento social. Es importante prestar atención a la salud mental para evitar los efectos negativos del distanciamiento social en situaciones de pandemia.


ABSTRACT Objectives: to verify whether adherence to the social distancing measure and sociodemographic characteristics are associated with perceived changes, during the COVID-19 pandemic, in sleep quality and affective experiences of Brazilians living in Minas Gerais. Method: a cross-sectional study that analyzed data from an online questionnaire applied to adults and older adults living in the state of Minas Gerais. Prevalence values and prevalence ratios, both adjusted and adjusted, were estimated for the variables investigated. Results: between 35% and 55% of the respondents reported changes in affective experiences, such as loneliness, sadness and anxiety, as well as changes in sleep during the social isolation period. In general, those alterations were more frequent among those who adhered to intense or total isolation, female individuals and younger people. Conclusion: in this study, important changes were observed in sleep quality and in the affective experiences of the population of Minas Gerais, affecting more females, younger people and individuals who adhered to intense social isolation. It is important to offer mental health care in order to avoid the negative impacts of social distancing in pandemic situations.

11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00164321, 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1384289

ABSTRACT

Our objective is to describe the differences in the sampling plans of the two editions of the Brazilian National Health Survey (PNS 2013 and 2019) and to evaluate how the changes affected the coefficient of variation (CV) and the design effect (Deff) of some estimated indicators. Variables from different parts of the questionnaire were analyzed to cover proportions with different magnitudes. The prevalence of obesity was included in the analysis since anthropometry measurement in the 2019 survey was performed in a subsample. The value of the point estimate, CV, and the Deff were calculated for each indicator, considering the stratification of the primary sampling units, the weighting of the sampling units, and the clustering effect. The CV and the Deff were lower in the 2019 estimates for most indicators. Concerning the questionnaire indicators of all household members, the Deffs were high and reached values greater than 18 for having a health insurance plan. Regarding the indicators of the individual questionnaire, for the prevalence of obesity, the Deff ranged from 2.7 to 4.2, in 2013, and from 2.7 to 10.2, in 2019. The prevalence of hypertension and diabetes per Federative Unit had a higher CV and lower Deff. Expanding the sample size to meet the diverse health objectives and the high Deff are significant challenges for developing probabilistic household-based national survey. New probabilistic sampling strategies should be considered to reduce costs and clustering effects.


Nosso objetivo é descrever as diferenças nos desenhos amostrais das duas edições da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013 e 2019) e avaliar como suas mudanças afetaram o coeficiente de variação (CV) e o efeito do desenho (Deff) de alguns dos indicadores avaliados. Variáveis de diferentes partes do questionário foram analisadas para avaliar proporções com diferentes magnitudes. A prevalência de obesidade foi incluída na análise uma vez que a medição de antropometria na pesquisa de 2019 foi realizada em uma subamostra. Os valores do estimador pontual, CV e Deff foram calculados para cada indicador considerando a estratificação das unidades amostrais primárias, a ponderação das unidades amostrais, e o efeito do agrupamento. Para a maioria dos indicadores, CV e Deff foram menores nas estimativas de 2019. Em relação aos indicadores para todos os membros familiares, Deffs foram elevados e atingiram valores superiores a 18 para a posse de um plano de saúde. Quanto aos indicadores no questionário individual, Deff variou de 2,7 a 4,2 em 2013 e de 2,7 a 10,2 em 2019 para a prevalência de obesidade. A prevalência de hipertensão arterial e diabetes por Unidade Federativa apresentou CV maior e Deff menor. A expansão do tamanho da amostra para atender aos diversos objetivos de saúde e Deff altos são desafios expressivos para o desenvolvimento de uma pesquisa nacional domiciliar probabilística. Novas estratégias de amostragem probabilística devem ser consideradas para reduzir custos e efeitos do agrupamento.


Nuestro objetivo es describir las diferencias en los diseños muestrales de las dos ediciones de la Encuesta Nacional de Salud (PNS 2013 y 2019) y evaluar cómo sus cambios afectaron el coeficiente de variación (CV) y el efecto de diseño (Deff) de algunos de los indicadores evaluados. Se analizaron variables de diferentes partes del cuestionario para evaluar proporciones con diferentes magnitudes. La prevalencia de obesidad se incluyó en el análisis, ya que la medición de la antropometría en la encuesta de 2019 se realizó en una submuestra. Los valores del estimador puntual, CV y Deff se calcularon para cada indicador considerando la estratificación de las unidades de muestreo primarias, la ponderación de las unidades de muestreo y el efecto de agrupamiento. Para la mayoría de los indicadores, CV y Deff fueron más bajos en las estimaciones de 2019. En cuanto a los indicadores para todos los miembros de la familia, los Deff fueron altos y alcanzaron valores superiores a 18 por tener un plan de salud. En cuanto a los indicadores del cuestionario individual, Deff osciló entre 2,7 y 4,2 en 2013, y entre 2,7 y 10,2 en 2019 para la prevalencia de obesidad. La prevalencia de hipertensión arterial y diabetes por Unidad Federativa tuvo mayor CV y menor Deff. Un mayor tamaño de la muestra para cumplir con los diversos objetivos de salud y un alto valor de Deff son desafíos importantes para el desarrollo de una encuesta nacional domiciliar probabilística. Se deben considerar nuevas estrategias de muestreo probabilístico para reducir los costos y efectos de agrupamiento.


Subject(s)
Humans , Obesity/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cluster Analysis , Health Surveys , Sample Size
12.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe): e2021386, 2022. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1384902

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a associação do autorrelato de problemas no sono com a presença de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e multimorbidades, e se essas associações diferem por sexo. Métodos: Estudo transversal realizado com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Razões de prevalências entre morbidades, número de DCNTs e autorrelato de problemas no sono foram estimadas por regressão de Poisson com variância robusta, por sexo. Resultados: Foram analisados 85.531 brasileiros com idade ≥18 anos. Os problemas no sono autorrelados associaram-se a todas as morbidades e multimorbidades. A prevalência dos problemas no sono foi maior nos que declararam uma ou duas (RP = 2,37; IC95% 2,22;2,54) e três ou mais DCNTs (RP = 4,73; IC95% 4,37;5,11). As razões de prevalências da associação com diabetes, doenças pulmonares, mentais, renais e multimorbidades foram mais elevadas entre o sexo masculino. Conclusão: As DCNTs impactaram significativamente a qualidade do sono em ambos os sexos, com associação mais forte para o sexo masculino.


Objetivo: Evaluar la asociación de problemas de sueño con la presencia de enfermedades crónicas no transmisibles (ECNTs) y multimorbilidades, y si estas asociaciones difieren por sexo. Métodos: Estudio transversal con datos de la encuesta epidemiológica Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Se estimaron las razones de prevalencia entre morbilidades, número de ECNTs y problemas de sueño por regresión de Poisson con variación robusta, por sexo. Resultados: Se analizaron 85.531 brasileños ≥ 18 años. El autoinforme de problemas de sueño se asoció con todas las morbilidades estudiadas y con multimorbilidades. La prevalencia de problemas de sueño fue mayor en aquellos que informaron uno o dos (PR = 2,37; IC95% 2,22;2,54) y tres o más ECNTs (RP = 4,73; IC95%4,37;5,11). Las razones de prevalencia de la asociación de diabetes con enfermedades pulmonares, mentales, renales y multimorbilidades han sido más fuertes en el sexo masculino. Conclusión: Las ECNTs tienen un impacto significativo en la calidad del sueño con fuerte asociación en ambos sexos, masculino y feminino.


Objective: To evaluate the association between self-reported sleep problems and the presence of non-communicable diseases (NCDs) and multimorbidity, and whether these associations differ by sex. Methods: This is a cross sectional study performed with data from the Brazilian National Health Survey, 2019. Prevalence ratios between morbidities, the number of NCDs, and the self-report of sleep problems were estimated by Poisson regression with robust variance, according to sex. Results: This study analysed data from 85,531 Brazilians age ≥ 18 years. The self-reported sleep problems were associated with all the herein studied morbidities and multimorbidities. The prevalence of sleep problems was higher in those who stated one or two (PR = 2.37; 95%CI 2.22;2.54) and three or more NCDs (PR = 4.73; 95%CI 4.37;5.11). Prevalence ratios of the association with diabetes, lung disease, mental disease, renal disease and multimorbidities were higher among males. Conclusion: NCDs significantly impacted sleep quality, with a particularly stronger association in both, males and females.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Sleep/physiology , Morbidity , Dyssomnias/epidemiology , Brazil , Chronic Disease/epidemiology , Sex Distribution
13.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021385, 2022. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1384908

ABSTRACT

Objetivo: Estimar a prevalência de doença renal crônica (DRC) na população adulta brasileira e descrever suas características, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 e 2019. Métodos: Estudo transversal descritivo, com adultos participantes da PNS, a partir de autorrelato de diagnóstico médico de DRC. As prevalências de DRC e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram estimados para o Brasil. Resultados: Em 2013, foram analisados 60.202 indivíduos, e, em 2019, 85.854. A prevalência de diagnóstico autorreferido de DRC nas duas edições da PNS foi de 1,4% e crescente com o aumento da faixa etária. Em 2019, a prevalência foi de 3,3% (IC95% 2,9;3,7) nos hipertensos, 4,1% (IC95% 3,4;5,0) entre diabéticos e 3,3% (IC95% 2,8;3,9) nos que referiram hipercolesterolemia. Conclusão: A prevalência de DRC no Brasil manteve-se estável no período, mas reforça-se a necessidade de ampliação do diagnóstico e do fortalecimento da atenção primária no Sistema Único de Saúde (SUS).


Objetivo: Estimar la prevalencia de enfermedad renal crónica (ERC) en la población adulta brasileña y describir sus características, según la Encuesta Nacional de Salud (PNS) del año 2013 y 2019. Métodos: Estudio descriptivo transversal, con adultos participantes en la PNS, basado en el diagnóstico médico autodeclarado de ERC. Se estimaron las prevalencias de ERC e intervalos de confianza del 95% (IC95%) para Brasil. Resultados: En 2013 se analizaron 60.202 individuos y en 2019, 85.854. La prevalencia del diagnóstico autodeclarado de ERC en ambas ediciones fue del 1,4% y aumentó con la edad. En 2019, la prevalencia fue del 3,3% (IC95% 2,9;3,7) en los hipertensos, del 4,1% (IC95% 3,4;5,0) en los diabéticos y del 3,3% (IC95% 2,8;3,9) en los que declararon hipercolesterolemia. Conclusión: La prevalencia de la ERC en Brasil se mantuvo estable, pero refuerza la necesidad de ampliar el diagnóstico y fortalecer el Sistema Único de Salud brasileño (SUS).


Objective: To estimate the prevalence of chronic kidney disease (CKD) in the adult Brazilian population and to describe its characteristics, according to the National Health Survey (PNS) 2013-2019. Methods: Descriptive cross-sectional study, with adults participating in the PNS, based on self-reported medical diagnosis of CKD. Prevalence of CKD and their respective 95% confidence intervals (95%CI) were estimated for Brazil. Results: In 2013, 60,202 individuals were analyzed, and in 2019, 85,854. The prevalence of self-reported diagnosis of CKD in both editions was 1.4% and increased with increasing age. In 2019, the prevalence of self-reported CKD was 3.3% (95%CI 2.9;3.7) in hypertensive individuals, 4.1% (95%CI 3.4;5.0) among diabetics, and 3.3% (95%CI 2.8;3.9) in those reporting hypercholesterolemia. Conclusion: The prevalence of CKD in Brazil remained stable in the period but reinforces the need for expansion of diagnosis and strengthening of primary care in the Brazilian National Health System (SUS).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Chronic Disease , Renal Insufficiency, Chronic/diagnosis , Renal Insufficiency, Chronic/epidemiology , Brazil/epidemiology , Health Surveys , Sociodemographic Factors
15.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 115, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1424422

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To assess factors associated with the habit of drinking and driving and estimating the variations in the prevalence of this behavior in 2013 and 2019, considering information from the two editions of the Pesquisa Nacional de Saúde (PNS - National Survey of Health). METHODS PNS is a nationwide cross-sectional home-based study. In 2013 and 2019, 60,202 and 85,854 individuals were interviewed, respectively. To assess the association between the indicator "drinking and driving" and the study variables, crude and adjusted odds ratios (ORs) were estimated using logistic regression models. To compare the prevalence between the studied years, a Pearson's chi-squared test adjusted by the Rao-Scott correction (which considers the effect of the sampling plan) and converted into an F statistic, tested at a 5% significance level, was used. RESULTS The prevalence of drinking and driving was higher among men in 2013 (27.4%; 95%CI 25.6-29.3%) and 2019 (20.5%; 95%CI 19.4-21.7%) than among women (11.9%; 95%CI 9.9-14.2% and 7.2%; 95%CI 6.7-9.0%, respectively). Inidviduals aged 30 to 39, who lived without a partner, in rural areas, and were motorcycle drivers had significantly higher estimates. Men with higher income had higher prevalence of drinking and driving. From 2013 to 2019, the act of drinking and driving significantly decreased. Regarding traffic accidents, ORs were significant (p < 0.01) in the studied years for both men and women. DISCUSSION Results show the need to continue policies to monitor blood alcohol level and traffic education, with specific actions directed to rural areas and motorcycle drivers.


RESUMO OBJETIVO Investigar os fatores associados ao hábito de beber e dirigir, bem como estimar as variações nas prevalências desse comportamento entre os anos de 2013 e 2019, por meio das informações das duas edições da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). MÉTODOS A PNS é um estudo transversal, de âmbito nacional e base domiciliar. Nos anos de 2013 e 2019, foram entrevistados, respectivamente, 60.202 e 85.854 indivíduos. Para investigar a associação entre o indicador "beber e dirigir" e as variáveis do estudo, as razões de chances (RC) brutas e ajustadas foram estimadas por meio de modelos de regressão logística. Para a comparação das prevalências entre os anos estudados, foi utilizado o teste Qui-Quadrado de Pearson ajustado pela correção de Rao-Scott (que leva em consideração o efeito do plano de amostragem) e convertido em uma estatística F, testada no nível de significância de 5%. RESULTADOS A prevalência do hábito de beber e dirigir foi maior entre os homens no ano de 2013 (27,4%; IC95% 25,6-29,3%) e no ano de 2019 (20,5%; IC95% 19,4-21,7%) do que entre as mulheres (11,9%; IC95% 9,9-14,2% e 7,2%; IC95% 6,7-9,0%, respectivamente). Estimativas significativamente mais altas foram apresentadas por pessoas de 30 anos a 39 anos, que vivem sem companheiro(a), residentes em áreas rurais e condutores de motocicleta. Maiores prevalências de beber e dirigir foram encontradas entre homens que possuem maior rendimento. Entre os anos de 2013 e 2019, foi observado um decréscimo significativo no ato de beber e dirigir. Quanto ao envolvimento em acidentes de trânsito, as RC foram significativas (p < 0,01) nos anos estudados em ambos os sexos. DISCUSSÃO Os resultados mostram a necessidade de dar continuidade às políticas de fiscalização de alcoolemia e educação no trânsito, com ações específicas dirigidas às áreas rurais e aos condutores de motocicletas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Accidents, Traffic/prevention & control , Risk Factors , Health Surveys , Binge Drinking , Driving Under the Influence
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): PT155821, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1374811

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi descrever o conhecimento e práticas de risco à infecção pelo HIV na amostra total de cada município, entre homens de 15 a 24 anos que vivem sem companheiro(a), e homens que fizeram sexo com homems (HSH) pelo menos uma vez na vida em três cidades brasileiras. Foi realizado estudo de corte transversal de base domiciliar com amostragem por conglomerados em três estágios (setores censitários, domicílios, indivíduos), com estratificação por sexo, faixa etária (15-24; 25-34; 35-44; 45-59) e vive com companheiro(a) na seleção do indivíduo. Estimaram-se proporções e intervalos de 95% de confiança (IC95%) de indicadores de conhecimento, testagem do HIV, comportamento sexual e autoavaliação do risco. Foram analisados 5.764 indivíduos em Campo Grande, 3.745 em Curitiba e 3.900 em Florianópolis. Baixo nível de conhecimento foi encontrado para os métodos de prevenção, sobretudo para profilaxia pré-exposição (PrEP). Práticas de sexo desprotegido foram frequentes nos três municípios. As proporções de teste de HIV na vida foram 57,2% (IC95%: 55,1-59,2) em Curitiba, 64,3% (IC95%: 62,7-66,0) em Campo Grande, e 65,9% (IC95%: 64,0-67,7) em Florianópolis. Entre homens de 15-24 anos, proporções de uso de drogas estimulantes e práticas sexuais desprotegidas foram mais altas que nos demais grupos etários. Entre os HSH, as proporções de teste de HIV na vida foram superiores a 80%. Mais de 30% foram parceiros receptivos no sexo anal sem uso de preservativo, e menos de 5% avaliam seu risco como alto. É preciso adotar estratégias de comunicação mais eficazes sobre a prevenção da infecção do HIV, incluindo a ampliação de conhecimentos que poderiam motivar práticas sexuais mais seguras.


El objetivo fue describir el conocimiento y prácticas de riesgo para la infección por el HIV en la muestra total de cada municipio, entre hombres de 15 a 24 años que viven sin compañero(a), y hombres que practicaron sexo con hombres (HSH) por lo menos una vez en la vida en tres ciudades brasileñas. Se trata de un estudio de corte transversal con base domiciliaria, con una muestra por conglomerados en tres fases (sectores censales, domicilios, individuos), con estratificación por sexo, franja de edad (15-24; 25-34; 35-44; 45-59) y vive con compañero(a) en la selección del individuo. Se estimaron las proporciones e intervalos de 95% de confianza (IC95%) de indicadores de conocimiento, testeo del VIH, comportamiento sexual y autoevaluación del riesgo. Se analizaron a 5.764 individuos en Campo Grande, 3.745 en Curitiba y 3.900 en Florianópolis. Se encontró un bajo nivel de conocimiento respecto a los métodos de prevención, sobre todo para PrEP. Fueron frecuentes las prácticas de sexo desprotegido en los tres municipios. Las proporciones de tests de VIH en la vida fueron 57,2% (IC95%: 55,1-59,2) en Curitiba, 64,3% (IC95%: 62,7-66,0) en Campo Grande, y 65,9% (IC95%: 64,0-67,7) en Florianópolis. Entre hombres de 15-24 años, las proporciones de uso de drogas estimulantes y prácticas sexuales desprotegidas fueron más altas que en los demás grupos de edad. Entre los HSH, las proporciones de test de VIH en la vida fueron superiores a 80%. Más de un 30% fueron parejas receptivas en el sexo anal, sin uso de preservativo, y menos de un 5% evalúan su riesgo como alto. Es necesario adoptar estrategias de comunicación más eficaces sobre la prevención de la infección contra el VIH, incluyendo la ampliación de conocimientos que podrían motivar prácticas sexuales más seguras.


The study aimed to describe knowledge and risk practices related to HIV infection in three Brazilian cities in the general population, men 15 to 24 years of age living without a partner, and men that reported sex with other men (MSM) at least once in life. This was a cross-sectional household-based study with three-stage cluster sampling (census tracts, households, individuals) stratified by sex, age group (15-24; 25-34; 35-44; 45-59), and conjugal status in the individual selection. We estimated the proportions and 95% confidence intervals (95%CI) of indicators of knowledge, HIV testing, sexual behavior, and self-rated risk. We analyzed 5,764 individuals in Campo Grande, 3,745 in Curitiba, and 3,900 in Florianópolis. Low levels of knowledge were found for preventive methods, especially PrEP. Unprotected sex practices were frequent in the three municipalities. Lifetime HIV test rates were 57.2% (95%CI: 55.1-59.2) in Curitiba, 64.3% (95%CI: 62.7-66.0) in Campo Grande, and 65.9% (95%CI: 64.0-67.7) in Florianópolis. Among men 15-24 years of age, the proportions of stimulant drug use and unprotected sexual practices were higher than in the other age groups. Lifetime HIV test rates exceeded 80% in MSM. More than 30% of MSM were receptive partners in anal sex without condoms, and fewer than 5% assessed their risk as high. More effective communication strategies are needed on prevention of HIV infection, including increased knowledge that could motivate safer sexual practices.


Subject(s)
Humans , Male , Female , HIV Infections/diagnosis , HIV Infections/epidemiology , Sexual and Gender Minorities , Risk-Taking , Sexual Behavior , Brazil/epidemiology , Sexual Partners , HIV Infections/prevention & control , Cross-Sectional Studies , Cities/epidemiology , Condoms , Homosexuality, Male
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(5): e00216821, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1374836

ABSTRACT

O artigo tem o objetivo de analisar o efeito da pandemia na carga de cuidado da pessoa idosa com dependência funcional, segundo a presença de cuidador contratado e condições socioeconômicas no ano de 2020. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos de 2020 como fonte de dados. Calculou-se a distribuição percentual e a prevalência da população que mora com idoso com dependência funcional durante a pandemia da COVID-19, segundo sexo, raça/cor da pele e renda. Estimou-se o teste de qui-quadrado de Pearson e a razão da prevalência de aumento do trabalho doméstico, ajustando-se modelos de regressão de Poisson com a variância robusta. Utilizou-se o intervalo de 95% de confiança (IC95%). Entre adultos que moravam com idoso, 8,1% (IC95%: 7,1-9,4) tinham pelo menos um idoso com dependência funcional. Durante a pandemia, 11,7% (IC95%: 8,5-16,0) deixaram de ter cuidador, o que se explica pelo distanciamento social para redução de risco de contágio e/ou pela diminuição da capacidade aquisitiva das famílias. Aqueles que perderam cuidador remunerado durante a pandemia tiveram maior probabilidade de aumento da carga do cuidado, independentemente da condição socioeconômica. Verificou-se a distribuição desigual do trabalho de cuidar na população, que se intensificou com a chegada da pandemia da COVID-19. A piora da carga de cuidado de idoso com dependência funcional foi mais acentuada entre os grupos mais privilegiados, como brancos e de maior renda. Uma hipótese é a de que os grupos mais vulneráveis já tivessem uma alta carga de cuidado antes da pandemia. A crise no cuidado se agrava diante do desmonte da atenção básica, redução do suporte social às famílias brasileiras no contexto de pandemia e aumento do desemprego, diminuindo a capacidade de contratação de cuidador.


The article aims to analyze the pandemic's effect on the burden of care for elderly persons with functional dependency according to the presence of hired caregivers and socioeconomic conditions in the year 2020. Data were obtained from the ConVid - Behavior Survey of 2020. We calculated the percentage distribution and prevalence of the population living with elderly persons with functional dependency during the COVID-19 pandemic according to sex, race/color, and income. We estimated the Pearson chi-square test and prevalence ratio for the increase in household work, fitting Poisson regression models with robust variance and using 95% confidence intervals (95%CI). Among adults living with elderly individuals, 8.1% (95%CI: 7.1-9.4) had at least one elderly person with functional dependency. During the pandemic, 11.7% (95%CI: 8.5-16.0) stopped hiring third-party caregivers, which can be explained by social distancing to reduce risk of transmission and/or by the decline in families' purchasing power. Those who lost hired caregivers during the pandemic were more likely to experience an increase in the burden of care, regardless of their socioeconomic status. There was an unequal distribution of caregiving work in the population, intensified by the arrival of the COVID-19 pandemic. The heavier load of care for elderly persons with functional dependency was sharper in more socioeconomically privileged groups such as whites and those with higher income. One hypothesis is that more vulnerable groups already bore a high burden of care before the pandemic. The crisis in care has been aggravated by the dismantling of primary healthcare in Brazil, a reduction in social support for Brazilian families during the pandemic, and rising unemployment, decreasing families' capacity to hire caregivers.


El artículo tiene como objetivo analizar el efecto de la pandemia en la carga de cuidado de la persona anciana con dependencia funcional, según la presencia del cuidador contratado y condiciones socioeconómicas, durante el año 2020. Se utilizó la ConVid - Encuesta de Comportamientos de 2020 como fuente de datos. Se calculó la distribución porcentual y la prevalencia de la población que vive con anciano con dependencia funcional durante la pandemia de COVID-19, según sexo, raza/color de piel y renta. Se estimó el test de chi-cuadrado de Pearson y la razón de la prevalencia de aumento del trabajo doméstico, ajustándose a modelos de regresión de Poisson con variancia robusta. Se utilizó el intervalo de 95% de confianza (IC95%). Entre adultos que vivían con ancianos, un 8,1% (IC95%: 7,1-9,4) tenían por lo menos un anciano con dependencia funcional. Durante la pandemia, un 11,7% (IC95%: 8,5-16,0) dejaron de tener cuidador, lo que se explica por el distanciamiento social para la reducción del riesgo de contagio y/o por la disminución de la capacidad adquisitiva de las familias. Aquellos que perdieron un cuidador remunerado durante la pandemia tuvieron una mayor probabilidad de aumento de la carga del cuidado, independientemente de la condición socioeconómica. Se verificó la distribución desigual del trabajo de cuidar en la población, que se intensificó con la llegada de la pandemia de COVID-19. El empeoramiento de la carga de cuidado de anciano con dependencia funcional fue más acentuada entre los grupos más privilegiados, como blancos y de mayor renta. Una hipótesis es la de que los grupos más vulnerables ya tuvieran una alta carga de cuidado antes de la pandemia. La crisis en el cuidado se agrava ante el desmantelamiento de la Atención Básica, reducción del apoyo social a las familias brasileñas en el contexto de pandemia y aumento del desempleo, disminuyendo la capacidad de contratación de cuidadores.


Subject(s)
Humans , Adult , Aged , COVID-19/epidemiology , Brazil/epidemiology , Pandemics , Physical Distancing , Income
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00124421, 2022. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1374870

ABSTRACT

The growth in longevity in Brazil has drawn attention to more useful population health measures to complement mortality. In this paper, we investigate socio-spatial differences in life expectancy and healthy life expectancy based on information from the Brazilian National Health Survey (PNS), 2013 and 2019. A three-stage cluster sampling with stratification of the primary sampling units and random selection in all stages was used in both PNS editions. Healthy life expectancy was estimated by Sullivan's method by sex, age, and Federated Units (UF). Severe limitations to at least one noncommunicable chronic disease (NCD) or poor self-rated health were used to define the unhealthy state. Inequality indicators and a Principal Component analysis were used to investigate socio-spatial inequalities. From 2013 to 2019, both life expectancy and healthy life expectancy increased. The analysis by UF show larger disparities in healthy life expectancy than in life expectancy, with healthy life expectancy at age 60 varying from 13.6 to 19.9 years, in 2013, and from 14.9 to 20.1, in 2019. Healthy life expectancy in the wealthiest quintile was 20% longer than for those living in the poorest quintile. Wide socio-spatial disparities were found with the worst indicators in the UF located in the North and Northeast regions, whether considering poverty concentration or health care utilization. The socio-spatial inequalities demonstrated the excess burden of poor health experienced by older adults living in the less developed UF. The development of strategies at subnational levels is essential not only to provide equal access to health care but also to reduce risk exposures and support prevention policies for adoption of health behaviors.


O aumento da longevidade no Brasil tem chamado atenção para a necessidade de medidas mais úteis de saúde populacional, para complementar o índice de mortalidade. Os autores investigam diferenças socioespaciais na expectativa de vida e na esperança de vida saudável, com base em dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), edições de 2013 e 2019. Em ambas as edições da PNS, foi utilizada amostragem de clusters em três estágios, com estratificação das unidades amostrais primárias e seleção randômica em todos os estágios. A esperança de vida saudável foi estimada pelo método de Sullivan, de acordo com o sexo, idade e Unidade da Federação (UF). Limitações graves em função de pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT) ou autoavaliação de saúde ruim foram utilizadas para definir o estado não saudável. Foram usados indicadores de desigualdade e análises de componentes principais para investigar as desigualdades socioespaciais. Entre 2013 e 2019, houve aumento na expectativa de vida e na esperança de vida saudável. A análise por UF mostrou disparidades maiores na esperança de vida saudável comparada com a expectativa de vida, onde a esperança de vida saudável aos 60 anos variava de 13,6 a 19,9 anos em 2013, e de 14,9 a 20,1 em 2019. A esperança de vida saudável no quintil mais rico foi 20% maior, comparado com o quintil mais pobre. Foram identificadas disparidades socioespaciais grandes, com os piores indicadores nas UFs localizadas nas regiões Norte e Nordeste, tanto de acordo com a concentração de pobreza ou pela utilização de serviços de saúde. As desigualdades socioespaciais demonstraram o excesso de carga de vida não saudável vivenciada por idosos vivendo nas UFs brasileiras menos desenvolvidas. O desenvolvimento de estratégias nos níveis subnacionais é essencial, não apenas para prover acesso igualitário aos cuidados de saúde, como também, para reduzir a exposição aos riscos e para apoiar políticas de prevenção, voltadas para a adoção de comportamentos de saúde.


El crecimiento de la longevidad en Brasil ha atraído la atención sobre medidas de salud más útiles para la población, con el fin de complementar la mortalidad. En este trabajo, investigamos diferencias socioespaciales en la esperanza de vida y esperanza de vida saludable, basadas en la información de la Encuesta Nacional de Salud (PNS), de 2013 y 2019. Se utilizó en ambas ediciones de la PNS un muestreo por conglomerados en 3 etapas con estratificación de las unidades de muestreo primarias y una selección aleatoria en todas las etapas. La esperanza de vida saludable se estimó por el método de Sullivan por sexo, edad, y Unidades Federadas (UF). Se usaron limitaciones graves para al menos una enfermedad crónica no transmisible (ECNT) o mala salud autoevaluada para definir un estado de mala salud. Los indicadores de Desigualdad y el análisis de Componente Principal se usaron para investigar desigualdades socioespaciales. De 2013 a 2019, hubo un incremento tanto en la esperanza de vida, como en la esperanza de vida saludable. El análisis por UF mostró disparidades mayores en la esperanza de vida saludable que en la esperanza de vida, con una esperanza de vida saludable a la edad de 60 años, variando desde los 13.6 a los 19.9 años, en 2013, y desde los 14.9 a los 20.1, en 2019. La esperanza de una vida saludable en el quintil más rico fue un 20% más larga que aquellos que vivían en el quintil más pobre. Se encontraron grandes disparidades socioespaciales con los peores indicadores en las UF localizadas en las regiones Norte y Nordeste, teniendo en consideración concentración de la pobreza o utilización de los servicios de salud. Las desigualdades socioespaciales demostraron la carga excesiva de la mala salud vivida por los ancianos que vivían en UF menos desarrolladas. El desarrollo de estrategias a niveles subnacionales es esencial no solo para proporcionar un acceso igualitario a la salud, pero también para reducir el riesgo de exposición y apoyar las políticas de prevención para la adopción de comportamiento de salud.


Subject(s)
Humans , Middle Aged , Aged , Life Expectancy , Healthy Life Expectancy , Poverty , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology
20.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 55(supl.1): e0231, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1356798

ABSTRACT

Abstract INTRODUCTION HIV incidence estimates are essential to monitor the progress of prevention and control interventions. METHODS Data collected by Brazilian surveillance systems were used to derive HIV incidence estimates by age group (15-24; 25+) and sex from 1986 to 2018. This study used a back-calculation method based on the first CD4 count among treatment-naïve cases. Incidence estimates for the population aged 15 years or over were compared to Global Burden of Disease Study (GBD) estimates from 2000 to 2018. RESULTS Among young men (15-24 years), HIV incidence increased from 6,400 (95% CI: 4,900-8,400), in 2000, to 12,800 (95% CI: 10,800-15,900), in 2015, reaching incidence rates higher than 70/100,000 inhabitants and an annual growth rate of 3.7%. Among young women, HIV incidence decreased from 5,000 (95% CI: 4,200-6,100) to 3,200 (95% CI: 3,000-3,700). Men aged ≥25 years and both female groups showed significant annual decreases in incidence rates from 2000 to 2018. In 2018, the estimated number of new infections was 48,500 (95% CI: 45300-57500), 34,800 (95% CI: 32800-41500) men, 13,600 (95% CI: 12,500-16,000) women. Improvements in the time from infection to diagnosis and in the proportion of cases receiving antiretroviral therapy immediately after diagnosis were found for all groups. Comparison with GBD estimates shows similar rates for men with overlapping confidence intervals. Among women, differences are higher mainly in more recent years. CONCLUSIONS The results indicate that efforts to control the HIV epidemic are having an impact. However, there is an urgent need to address the vulnerability of young men.

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